Primeiro, Galípolo passará por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A sessão está marcada para às 10h. Ele precisará ser aprovado pela maioria do colegiado para, então, passar pelo crivo do plenário do Senado, que tem sessão a partir das 16h. O cenário é amplamente favorável e Galípolo deve ser aprovado por uma ampla maioria de votos, tanto na CAE, quanto no plenário.
A última sabatina de um indicado à presidência do BC foi em 2019, quando Roberto Campos Neto havia sido indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro. A audiência na CAE durou mais de cinco horas à época.
Na segunda-feira, 7, Galípolo se reuniu com o presidente Lula, acompanhado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Também visitou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), junto de Haddad e do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT).
O principal ponto de atenção em sua sabatina será sobre a possível interferência de Lula em relação à taxa básica de juros (Selic) e a influência que o chefe do Executivo federal terá em relação a Galípolo para cobrar mudanças na política monetária do BC.
(Com Agência Estado)
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