Ele vê a poupança como um componente importante, "mas não é ela que vai ser o drive do crescimento do crédito imobiliário nos próximos anos", disse o diretor ao participar, em São Paulo, da Convenção Secovi 2024 no painel "Perspectivas do Crédito Imobiliário no Brasil e de Novos Recursos" para o setor.
Para ele, a poupança não vai fazer o crédito imobiliário sair do patamar em que estacionou há mais ou menos, 10, 15 anos, em torno dos 10% do PIB, para algo que é observado em outros países emergentes, como 20%, 30% do PIB. "A gente naturalmente gostaria de ver o que há nos países avançados no médio prazo, ao entorno de 60%, 80%, 75% do PIB", disse, acrescentando que se o investimento imobiliário viesse a dobrar, para algo como 25% do PIB, não seria a poupança que levaria a esse movimento.
"Temos de pensar as outras formas de funding sobre o setor. O que a gente vê para frente em termos do funding? Uma combinação de um funding bancário e um funding do mercado de capitais. E, diga-se de passagem, é onde está o grosso do recurso para financiar o setor imobiliário", avaliou. Nesse aspecto, acrescenta, nos últimos 25 anos "foi sendo construindo todo o arcabouço para esse movimento acontecer agora."
(Com Agência Estado)
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