Essa métrica traduz o que está disponível para que o BC faça frente a alguma necessidade de moeda estrangeira - como fornecer liquidez ao mercado em momentos de crise, por exemplo. É considerado pelo órgão o indicador correto para medir a resistência do País a choques externos.
A posição leva em conta as reservas internacionais, o estoque de operações de linha do BC (venda de dólares com compromisso de recompra), a posição da instituição em swap cambial e os Direitos Especiais de Saque (DES) do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).
As reservas internacionais encerraram a semana passada em US$ 363,892 bilhões, contra US$ 366,096 bilhões no fim de outubro e US$ 355,034 bilhões no fechamento do ano passado.
Perda com swap cambial
O Banco Central perdeu R$ 3,886 bilhões com a sua posição em swap cambial em novembro, até a última quinta-feira, 14, pelo critério caixa. Em outubro, o resultado foi negativo em R$ 30,324.
Pelo conceito de competência, o resultado dos swaps foi positivo em R$ 872 milhões. Esse critério inclui ganhos e perdas ocorridos no mês, independentemente da data de liquidação financeira. A liquidação do resultado (caixa) ocorre no dia seguinte, em D+1.
O BC perdeu R$ 8,396 bilhões com a rentabilidade na administração das reservas internacionais em outubro. Esse resultado considera ganhos e prejuízos com correção cambial, marcação a mercado e juros.
O resultado líquido das reservas - rentabilidade menos custo de captação - foi negativo em R$ 13,853 bilhões. O resultado das operações cambiais foi negativo em R$ 12,981 bilhões.
O BC sempre destaca que não visa lucro nas operações de swap cambial ou na administração das reservas internacionais. Segundo a autoridade monetária, o objetivo é fornecer hedge ao mercado em tempos de volatilidade e manter um colchão de liquidez para momentos de crise.
2024
O BC acumulou prejuízo de R$ 79,605 bilhões com a sua posição de swaps cambiais no critério caixa em 2024, até 14 de novembro. No critério competência, o resultado foi negativo em R$ 74,387 bilhões.
A autoridade monetária ganhou R$ 393,688 bilhões com a rentabilidade na administração das reservas internacionais. O resultado líquido das reservas foi positivo em R$ 235,835 bilhões e o resultado das operações cambiais, em R$ 161,447 bilhões.
(Com Agência Estado)
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