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Economia Sexta-feira, 01 de Novembro de 2024, 10:15 - A | A

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Sexta-feira, 01 de Novembro de 2024, 10h:15 - A | A

PMI industrial do Brasil cai a 52,9 em outubro, de 53,2 em setembro, diz S&P Global

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade industrial do Brasil caiu a 52,9 pontos em outubro, de 53,2 pontos em setembro, segundo dados divulgados pela S&P Global nesta sexta-feira, 1. Apesar da queda em relação ao mês anterior, a leitura é de um ritmo sólido de crescimento da indústria. O crescimento da produção atingiu a maior alta em seis meses, impulsionado pela melhoria nas vendas internacionais.

Em relatório, Pollyanna de Lima, diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence, disse que a retomada das vendas internacionais compensou uma desaceleração modesta na demanda interna. "Notavelmente, algumas empresas relataram que os custos crescentes dos fretes internacionais levaram as empresas sul-americanas a se abastecerem localmente, aumentando a competitividade regional", detalha.

Além disso, ela destaca que o cenário positivo da demanda, atrelado a uma perspectiva otimista, estimulou as empresas a aumentarem os estoques em antecipação ao crescimento futuro das vendas. "Essa iniciativa de formação de estoques impactou positivamente diversos índices monitorados pela pesquisa, incluindo compra de insumos, emprego e produção, o que sugere uma trajetória econômica de curto prazo favorável", pontua.

De acordo com a S&P, o movimento descendente no índice cheio refletiu principalmente um aumento mais lento de novos pedidos. Embora as empresas tenham indicado o décimo aumento consecutivo nas vendas totais, o ritmo de expansão diminuiu em relação ao mês anterior.

O aumento das vendas internacionais, porém, foi o destaque de outubro, com uma recuperação sólida e a mais acelerada desde novembro de 2020. As empresas notaram uma melhoria na demanda da África, do Japão e das Américas.

A S&P aponta que o aumento da produção em outubro foi sólido e o segundo em meses consecutivos. A taxa de expansão foi a mais alta desde abril e ficou bem acima da média de longo prazo da série. Em relação à inflação, os dados indicaram uma redução nas pressões sobre os custos e um aumento mais moderado nos preços de venda. "Esse abrandamento poderia influenciar o Banco Central a manter as taxas de juros inalteradas, proporcionando um ambiente propício ao crescimento sustentado no setor industrial", disse Lima.

(Com Agência Estado)

 

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