Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em baixa de 0,71% (US$ 0,49), a US$ 68,75 o barril, enquanto o Brent para igual mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,68% (US$ 0,50), a US$ 72,81 o barril.
O mercado seguiu vulnerável ao dólar, que subiu em relação a uma cesta de outras moedas importantes, em um movimento que torna o petróleo denominado na moeda americana mais caro para compra por outros países.
Os investidores assimilaram ainda o relatório do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), que mostrou alta de 545 mil barris do petróleo na semana passada nos EUA, enquanto os estoques de gasolina tiveram aumento de 2,05 milhões barris, em contraste com projeção de queda.
O Rabobank avaliou, em relatório, que a oferta dos produtores de fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deve aumentar o suficiente para fazer baixar os preços do petróleo bruto e dos produtos refinados, independentemente das decisões do bloco. "Tudo o que a OPEP pode fazer neste momento é ditar quando os preços deverão cair", observaram os analistas do bancos.
"A próxima administração Trump terá menos efeito em muitos mercados de energia do que parece inicialmente", pontuaram os analistas. O lema "perfure, baby, perfure" é uma frase de efeito, a menos que o governo dos EUA decida subsidiar diretamente a perfuração ou comece a fazer por si mesmo a perfuração, será a economia ainda que ditará o crescimento futuro da produção de petróleo e gás, concluiu o Rabobank.
As tensões geopolíticas seguiram no radar, com forças armadas da Ucrânia disparando mísseis de cruzeiro britânicos contra alvos militares dentro da Rússia pela primeira vez. As embaixadas dos EUA e de outros países em Kiev foram fechadas diante da apreensão com um ataque russo.
* Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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