O ouro para dezembro subiu 1,73%, a US$ 2.614,6 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana passada, o contrato acumulou queda de 4,55%.
O mercado observa as repercussões da decisão dos Estados Unidos de autorizarem a Ucrânia a utilizar mísseis de longa distância em sua guerra contra a Rússia.
O Goldman projetou que o preço do metal precioso avançará a US$ 3 mil a onça-troy até o final de 2025, impulsionado pelas incertezas referente ao governo Trump. Demanda elevada por parte de bancos centrais e cortes adicionais da taxa de juros pelo Federal Reserve também podem dar suporte para o metal, na visão de um dos chefes de pesquisa de commodities do banco, Daan Struyven.
Para a SP Angel, a elevada tensão geopolítica entre a administração Trump e a China deve manter a demanda pelo ouro.
O TD Securities, contudo, não ainda vê sinais de esgotamento das vendas do ouro, já que a magnitude recente de consolidação é historicamente consistente com os meses que se seguiram aos extremos no posicionamento macro dos fundos. O banco de investimentos avalia que os operadores que negociam commodities são agora o grupo mais vulnerável a dispararem novas vendas, com as análises da casa sugerindo que apenas atividades de vendas em escala modesta provenientes de algoritmos foram registradas até agora. O TD Securities considera que uma quebra para abaixo de US$ 2.550 poderia catalisar a atividade subsequente de venda de algoritmos em grande escala.
* Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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