"Por um lado, as taxas de inflação podem estar caindo, mas o nível de preços mais alto que sentimos veio para ficar", alertou, em discurso que antecede os encontros anuais do FMI. "As famílias estão sofrendo, as pessoas estão com raiva", acrescentou.
A segunda razão é um ambiente geopolítico difícil. "Estamos todos muito preocupados com o conflito crescente no Oriente Médio e seu potencial para desestabilizar as economias regionais e os mercados globais de petróleo e gás", disse Georgieva.
Por fim, as previsões do Fundo apontam para uma "combinação implacável de baixo crescimento e alta dívida" e que se resume em um "futuro difícil", conforme ela. A expansão de médio prazo deve ser fraca e insuficiente para erradicar a pobreza mundial bem como gerar receitas fiscais suficientes para arcar com pesadas dívidas e atender a vastas necessidades de investimento, incluindo a transição verde.
(Com Agência Estado)
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