Quatro décadas atrás, os ingredientes para essas refeições eram, no geral, comprados em lojas do governo que estocavam alguns produtos básicos.
A presidente Claudia Sheinbaum prometeu reavivar os armazéns governamentais, muitas vezes decadentes e limitados, e continuar os esforços para alcançar a "soberania alimentar".
"Trata-se de produzir o que comemos", disse Sheinbaum sobre sua política, cujo foco principal será aumentar a produção de feijão e milho.
Sheinbaum parece ter um profundo interesse em impulsionar feijões . Na segunda-feira, ela disse: "É muito melhor comer um taco de feijão do que um saco de batata frita."
O secretário da Agricultura, Julio Berdegué, disse que o foco seria garantir preços para agricultores que cultivam milho usado para tortilhas e reduzir os preços das tortilhas em 10%.
O governo pretende aumentar a produção de feijão em cerca de 30% em seis anos para substituir as importações e criará centros de pesquisa para fornecer sementes da leguminosa de maior rendimento.
O governo também buscará apoiar a produção de café, mas principalmente para preparação instantânea, que é usada por 84% dos lares mexicanos, segundo o Executivo. O plano também buscará apoiar a produção de cacau, sobretudo em pó e para chocolate quente, e não para barras de chocolate fino.
As políticas parecem ir contra as tendências do mercado. Hoje em dia, a maioria dos mexicanos faz compras em supermercados modernos, e o consumo de café moído na hora, não instantâneo, aumentou enormemente, acompanhado por um boom de redes e lojas especializadas em café.
(Com Agência Estado)
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