A retração da produção paulista foi o segundo mês consecutivo de resultados negativos, período em que acumulou uma perda de 2,4%.
"Os setores de derivados do petróleo; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos foram os que mais influenciaram a dinâmica da indústria do Estado. Esse resultado deixa a indústria paulista 0,6% acima do seu patamar pré-pandemia e 22,1% abaixo do seu nível mais alto, alcançado em março de 2011", afirmou Bernardo Almeida, técnico responsável pela pesquisa do IBGE, em nota oficial.
Na passagem de julho para agosto, a produção industrial registrou crescimento em apenas cinco dos 15 locais investigados. Segundo Almeida, a melhora no mercado de trabalho, com queda na taxa de desemprego e aumento da renda, elevou o poder de compra das famílias, contribuindo para manter a indústria em território positivo em agosto.
"No entanto, fatores como a alta taxa de juros reduzem os efeitos positivos do bom momento do mercado de trabalho. Houve ainda um espalhamento de atividades no campo negativo, o que serve de alerta em relação à atividade industrial nos próximos meses", justificou o pesquisador do IBGE.
(Com Agência Estado)
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