A especialista em Políticas e Indústria da CNI, Cláudia Perdigão, diz que o pessimismo dos empresários impacta as decisões de negócio do setor. "Em um cenário de baixa confiança, espera-se desaceleração de investimentos. Após 2024 registrar evolução muito positiva desse indicador, essa queda na confiança pode impactar o andamento dos projetos que não foram executados no ano passado e ficaram para 2025. Isso acende um sinal de alerta para os próximos meses", diz.
Os componentes do Icei não registraram mudanças significativas na passagem de janeiro para fevereiro. O Índice de Condições Atuais foi para 44,4 pontos (alta de 0,2 ponto).
"Embora a avaliação dos empresários sobre o momento das empresas e da economia brasileira tenha melhorado levemente, o indicador continua abaixo da linha divisória de 50 pontos, indicando que, para eles, as condições atuais são piores do que há seis meses", diz a pesquisa.
Já o Índice de Expectativas ficou estável em 51,5 pontos, o que indica um cenário mais positivo para os próximos seis meses. A CNI esclarece que o resultado é unicamente explicado pelas boas expectativas para as empresas, já que as avaliações sobre a economia num "futuro próximo" seguem negativas.
Para esta edição do Icei foram consultadas 1.108 empresas - 447 de pequeno porte, 414 de médio porte e 247 de grande porte - entre os dias 3 e 7 de fevereiro.
(Com Agência Estado)
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