A agenda do dia é fraca e leva o mercado de ações a acompanhar o noticiário internacional, com destaque para dados econômicos da China, que na maioria vieram dentro do esperado ou ligeiramente melhores, como no caso da produção industrial e das vendas no varejo.
"Os números da China vieram positivos, mas o mercado esperava um PIB um pouco maior, gerando questionamentos sobre o quanto a China pode crescer", afirma Rubens Cittadin, operador variável da Manchester Investimentos, ao explicar parte da instabilidade de papéis do setor de commodities. Quanto à Petrobras, ele atribui a queda aos preços do petróleo, que têm perdas acima de 7% na semana, geradas a partir do momento em que Israel garantiu aos Estados Unidos que não atacaria regiões de produção de petróleo do Irã.
"E no cenário doméstico, a questão fiscal ainda pesa bastante, com o mercado pedindo prêmios maiores nos leilões de títulos do Tesouro, o que consolida a visão de um quadro mais deteriorado", afirma Cittadin.
Às 11h50, o Ibovespa tinha 130.614,53 pontos, em baixa de 0,14%. Vale ON subia 0,08%, enquanto Petrobras ON e PN perdiam 0,99% e 1,03%, respectivamente.
(Com Agência Estado)
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