Os aumentos de preços mais acentuados ocorreram em impressão (2,85%), outros produtos químicos (2,42%), móveis (2,04%) e fumo (2,02%).
O setor de alimentos exerceu a maior pressão sobre o índice nacional, com aumento de 1,33% e contribuição de 0,32 ponto porcentual para o IPP do mês.
"Esse desempenho da indústria de alimentos pode ser explicado pela alta de preços da carne bovina, em decorrência de problemas na oferta do produto e uma melhora da renda da população, que por sua vez acarreta um aumento da demanda por carne. Também houve crescimento da demanda por arroz. Já o preço do café, que vem subindo há algum tempo, se deve à conjuntura internacional, com sérios problemas na produção do Vietnã que desestabilizaram a oferta no mundo todo", justificou Alexandre Brandão, gerente do IPP, em nota do IBGE.
Outros impactos relevantes partiram dos aumentos em outros produtos químicos (0,19 ponto porcentual) e em refino de petróleo e biocombustíveis (alta de 1,17% e impacto de 0,12 ponto porcentual).
Já a queda de 5,06% nas indústrias extrativas impediu um avanço maior no IPP, com uma contribuição de -0,25 ponto porcentual. Houve reduções de preços no mercado internacional nos óleos brutos de petróleo e minério de ferro.
"Embora os preços do setor tenham caído de forma expressiva em agosto, o saldo do setor em 2024 ainda é positivo na comparação entre agosto de 2024 e agosto de 2023", ponderou Brandão.
(Com Agência Estado)
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