"Nossas projeções para a Argentina não foram atualizadas desde julho, e a razão para isso é porque há discussões em andamento sobre o programa entre as autoridades e o Fundo", explicou o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, em conversa com a imprensa, na manhã desta terça-feira, quando o FMI divulgou o relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês).
Apesar disso, ele reconheceu que a Argentina tem tido um "progresso substancial" na inflação. "Agora estamos vendo uma inflação mensal na Argentina próxima a 3,5%, abaixo dos cerca de 25% mensais de dezembro do ano passado", disse.
Conforme Gourinchas, a expectativa é de que as medidas em vigor continuem a melhorar a situação da economia da Argentina à frente. Em termos de crescimento, ele destacou que a atividade esteve "substancialmente contraída" no primeiro semestre deste ano. O caminho é "difícil" para a economia argentina, mas o Fundo discute com as autoridades locais o melhor caminho a seguir, afirmou.
"Novamente, não posso dar uma atualização porque não temos até agora, mas há sinais de que há uma recuperação nos salários reais, no crédito privado e na atividade", concluiu o economista-chefe do FMI.
(Com Agência Estado)
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