Nessa reunião, Alckmin deve falar sobre as tarifas anunciadas pelos EUA que devem afetar produtos brasileiros, em especial o aço e alumínio, cuja sobretaxa já tem previsão de entrar em vigor na próxima quarta-feira, 12. O etanol também está no radar.
Há um movimento também de realização no mercado financeiro, após a forte queda de 2,71% frente o real ontem, quando o mercado devolveu boa parte da alta do dólar de 3,24% registrada na semana passada.
De forma pontual, mais cedo, a lira turca ganhou força ante o dólar, após o Banco Central da Turquia cortar a taxa de juros, pela terceira reunião consecutiva, em 2,5 pontos porcentuais, a 42,5%.
Além disso, o dólar recua lá fora frente seus pares principais, limitando a correção positiva interna. Há expectativas de corte de 75 pontos-base dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) neste ano, após dados de emprego privado dos EUA abaixo das previsões, antes do relatório oficial do mercado de trabalho, o payroll, que sai na sexta-feira.
Também está no radar hoje a decisão monetária do Banco Central Europeu (BCE), que pode voltar a cortar sua taxa básica de 2,75% para 2,50%, diante do fraco desempenho da economia da região e da expectativa de que a inflação vá para perto da meta de 2% até o final do ano. Na zona do euro, as vendas no varejo caíram 0,3% em janeiro ante dezembro, abaixo da previsão de estabilidade.
Investidores olham ainda dados de inflação interna. O IPC-S acelerou a 1,18% em fevereiro, de 0,02% em janeiro e de 1,03% na terceira quadrissemana deste mês, abaixo da mediana do Projeções Broadcast, de aceleração a 1,21%.
O IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,51% em fevereiro, acelerando em relação ao avanço de 0,24% de janeiro e também frente ao ganho de 0,23% observado na terceira quadrissemana do mês passado, segundo a Fipe. O resultado de fevereiro ficou acima da mediana do Projeções Broadcast, de 0,45%.
(Com Agência Estado)
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