"O ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo de aperto monetário serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos", diz o texto.
Hoje, o BC aumentou a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, de 10,75% para 11,25%, em linha com as expectativas do mercado. Essa alta representa uma aceleração frente à última decisão, de 18 de setembro, quando o comitê havia elevado os juros em 0,25 ponto.
Essa aceleração, segundo o comitê, é "compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante." No comunicado, o Copom afirma que o cenário continua marcado pela atividade econômica forte, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo, aumento das suas próprias projeções de inflação e expectativas desancoradas, o que demanda uma política monetária mais contracionista.
(Com Agência Estado)
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