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Economia Quinta-feira, 21 de Novembro de 2024, 07:30 - A | A

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Quinta-feira, 21 de Novembro de 2024, 07h:30 - A | A

Após G20 e Xi Jinping, Lula e Haddad voltam a discutir pacote de cortes nesta quinta-feira

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltam a se reunir nesta quinta-feira, 21, e devem voltar a discutir o pacote de corte de gastos. O anúncio das medidas para conter as despesas e cumprir o arcabouço fiscal é esperado há semanas pelo mercado financeiro. O ajuste fiscal é visto como essencial por agentes econômicos para o governo passar uma imagem de compromisso com as contas públicas.

A agenda de Haddad traz um encontro com Lula às 15 horas no Palácio do Planalto. Na agenda do presidente, está prevista uma reunião com representantes dos setores de atacado e varejo no mesmo horário. Às 11 horas, Lula também participa de cerimônia de divulgação do Programa de Otimização de Contratos de Concessão de Rodovias.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na terça-feira, 19, o anúncio do pacote pode ficar para a semana que vem, justamente porque ainda há reuniões que precisam ser feitas com Lula para acertar detalhes sobre de onde poderá sair a redução das despesas.

O anúncio era esperado inicialmente para ser feito logo após as eleições municipais. Depois, a expectativa passou para dias antes do início do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20), que ocorreu no Rio. Agora, está para os próximos dias. Mesmo assim, tudo depende do ritmo de Lula.

A reportagem apurou que um dos ministros que mais demonstraram resistência em relação ao pacote fiscal nas últimas semanas foi o chefe do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. O ministro, porém, nega em público qualquer preocupação sobre o tema.

Integrantes do Palácio do Planalto e de alguns órgãos da Esplanada acreditam que o pacote pode até sair nesta semana, mas reiteram que depende "do tempo do presidente".

Lula é conhecido por ficar refletir muito as decisões importantes do governo. Um dos exemplos é a troca de ministros: o presidente costuma demorar semanas e até meses para oficializar os nomes.

(Com Agência Estado)

 

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