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Cuiabanália Domingo, 16 de Fevereiro de 2014, 13:25 - A | A

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Domingo, 16 de Fevereiro de 2014, 13h:25 - A | A

HITLER EM MT

'Se fosse Hitler, eu mesmo o matava', diz ex-padre de Livramento

Formado na Alemanha e morando no Brasil desde 1975, padre Fritz trabalhou em Livramento de 1977 a 1995 e foi amigo do tal Hitler de Livramento

MAX AGUIAR






A pessoa mais misteriosa da cidade de Nossa Senhora do Livramento (distante 27km de Cuiabá), que nunca quis conversar sobre o caso do tal alemão velho ser o ex-ditador nazista Adolf Hitler, Padre Fritz (assim mesmo, sem outro nome ou sobrenome) recebeu a equipe do HiperNotícias em sua residência e falou em alto e bom som que discorda de tudo que a professora Simone Dias escreveu no livro Hitler no Brasil. “Se fosse o Hitler, eu mesmo o matava”, afirmou.

Formado na Alemanha e morando no Brasil desde 1975, padre Fritz trabalhou em Livramento de 1977 a 1995 e deixou a batina porque se apaixonou "por uma morena do Mata Cavalo" (região com muitos descendentes de escravos dentro do território da cidade). "Eu era o único alemão aqui. Depois de um tempo, conheci o Liping (nome com que chamava o alemão velho). Ele tinha pouco sotaque, era um coitado, tinha vindo do Rio Grande do Sul trabalhar aqui e nem falava igual ao nazista. Quando eu estudava na Alemanha, ouvi muitas vezes o Hitler no rádio, e ele nem falava igual”, contou o padre.

Marcos Lopes/HiperNotícias

'Se fosse Hitler, eu mesmo o matava', afirmou o ex-padre Fritz


Na cidade, o padre era a pessoa mais procurada pelo alemão velho para conversar. No livro, a professora Simone Dias relata que o padre poderia esconder algum tipo de segredo e, por isso, não a recebeu quando ela foi visitá-lo. “Segredo? Não tenho segredo de nada. Ele vinha até mim pedir dinheiro e conversar assuntos normais da cidade. Ele não me falou nada de mais, nem que era nazista”, disse o ex-padre, rindo.

Sobre o livro e a pesquisadora, Fritz comentou que isso é ‘história para boi dormir’. "Essa mulher está querendo achar chifre em cabeça de cavalo. Nunca teve nenhum Hitler por aqui. É história de louco, história pra boi dormir. Ela é doida, não devia nem ter tirado os ossos do homem do túmulo. Isso é coisa de quem não tem o que fazer e fica inventando. Se ele fosse o Hitler, eu mesmo o tinha matado”, garantiu.

Em 1995, o ex-padre deixou a batina para se mudar para o Amazonas junto com a mulher que conheceu e se apaixonou na cidade de Livramento. Hoje, eles já têm uma filha e mantêm residência fixa na pequena cidade.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Professora Simone Dias vai contra as palavras do ex-padre e sustenta tese de que o alemão velho seria o Hitler


“Nós nos apaixonamos e eu não podia continuar como padre. Na época, eu resolvi sair da cidade e depois de um bom tempo nós voltamos. Moramos aqui até hoje e muita gente me pergunta, depois da publicação do livro, o que eu sei sobre o Liping. Eu apenas respondo: deixem os mortos em paz e por isso me acham um mistério. Mas agora, vocês sabem que o alemão velho de Livramento era do Rio Grande do Sul e ele não foi e nunca será o Hitler, só na cabeça dessa Simone”, concluiu.

Bom, agora acreditando ou não, sendo alemão ou não, na cidade de Nossa Senhora do Livramento a história é muito comentada. O prefeito, Carlos Roberto da Costa (PP), acredita que, se for comprovada a tese de que Hitler fugiu para lá após a II Guerra Mundial, a cidade pode se tornar um ponto turístico, não só de alemães, mas de gente do mundo todo.

Agora, só falta a viagem da professora para a Europa se concluir e um exame de DNA ser feito, para ser colocado um ponto final na história do alemão velho de Livramento, que viveu os últimos dias de vida procurando ouro em Nobres, foi enterrado em Nossa Senhora do Livramento e abriu um ponto de interrogação na biografia de um dos personagens mais importantes da história do Século 20.

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Marcos Lopes/HiperNotícias

Marcos Lopes/HiperNotícias

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renato brito 30/09/2018

Esse padre fritz tem que ser investigado! quem são os pais dele ! de qual cidade ele veio e qual é seu sobre nome real! se existe realmente registro na Alemanha com esse nome ! o padre pode estar usando documento falso! sabe -se hoje , que a própria igreja católica deu cobertura a fulga da Alemanha para espanha de Hitler e de outros nazistas , fornecendo documentos falsos , antes deles embarcarem em sub-marinos que os levaram para américa do sul. depois surge esse padre fritiz sem sobrenome , dando suporte como dinheiro e outra coisas ! porque crânio não foi achado por Simone ,resposta: poque através dele poderia ser feita uma reconstrução facial, assim como foi feito com o anjo da morte ´´menguele``. Apenas foram achados resto de pequenos ossos, pois alguém já teria retirado antes! temendo possíveis investigações!

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