Os servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram, em assembleia realizada nesta sexta-feira (12), pela realizar uma paralisação na próxima terça-feira (16). A categoria irá se reunir no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFMT (Sintuf) e seguirão em carreata para a Praça Ipiranga, no centro de Cuiabá, onde um ato conjunto com vários outros trabalhadores e Centrais Sindicais (CSB) será realizado.
Conforme a assessoria do Sindicato, a paralisação é uma forma de chamar a atenção da sociedade contra aprovação dos projetos, PEC 241 e o PLP 257. As propostas representam o fim da valorização do salário mínimo, congelamento da remuneração dos servidores públicos por 20 anos, cortes nos orçamentos de pastas como a educação e segurança, além de uma nova reforma na previdência que dificulta o trabalhador chegar a aposentadoria.
Na assembleia, os profissionais também deliberaram sobre o indicativo de greve, que ainda terá data a ser divulgada e a manifestação Fora Temer, contra o presidente interino Michel Temer.
“Os ataques que os trabalhadores estão sofrendo são os maiores da história. A retirada de direitos está acontecendo e o debate não está sendo feito como deveria, sem a cobertura da imprensa e o envolvimento da sociedade. A hora de lutar é agora. Estamos vendo um Governo que coloca a essência do arrocho nas contas públicas, o Estado mínimo, o interesse dos bancos e cobradores de juros à frente das necessidades da população”, destacou a coordenadora geral do Sintuf, Leia de Souza Oliveira.
O presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Reginaldo Araújo, participou da assembleia. “Quanto mais enfraquecermos o Governo Temer melhor são as nossas chances de barrar todos estes ataques. Precisamos saber para onde realmente está indo o dinheiro, por isso defendemos uma auditoria da dívida pública”, argumentou o presidente.
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