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Cidades Quarta-feira, 17 de Julho de 2024, 15:48 - A | A

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Quarta-feira, 17 de Julho de 2024, 15h:48 - A | A

13 PONTOS CRÍTICOS

Seca histórica prejudica navegação de embarcações no Rio Paraguai em Cáceres

Nível da água no município é de 70 cm, muito abaixo do esperado para época do ano

JOLISMAR BRUNO
Da Redação

A seca histórica no Rio Paraguai tem prejudicado a navegação de pequenas e grandes embarcações no leito do rio em Cáceres (217 km de Cuiabá) e em outras cidades dos estados e países pelos quais passa o principal rio formador do Pantanal mato-grossense. Boletim do Serviço Geológico do Brasil (SGB) aponta que, no município, o nível da água é de 70 cm. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) emitiu um alera de 13 pontos críticos de navegação. Contudo, a Marinha do Brasil Capitania Fluvial de Mato Grosso informou que  a navegação ainda está ocorrendo. 

Reprodução/TV Centro América

Países que passam Rio Paraguai

 

Conforme o boletim de monitoramento da SGB, divulgado na semana passada, o nível de 70 cm no trecho do rio, em Cáceres, é 1,3 m abaixo do esperado para a época do ano, que seria de 2 m. Dos rios que compõem a Bacia do Paraguai, em Mato Grosso, apenas o rio Cuiabá e de Barão de Melgaço (109 km de Cuiabá), se encontram com níveis dentro do esperado para este período do ano em decorrencia da regularização mantida pela Usina Hidrelétrica de Manso.

"Os trechos de Barra do Bugres, Cáceres e Miranda (MS) apresentam os níveis mais baixos registrados no histórico de monitoramento para este período do ano", diz trecho do documento. O rio nasce no Brasil, em Mato Grosso, passa pela Bolívia, Paraguai e Argentina. 

Diante desta situação, o DNIT emitiu um alerta com 13 pontos críticos de navegação no Rio Paraguai. Muitos barcos precisaram mudar os pontos de embarque e a situação tem feito os turistas percorrem cerca de até 80 km por estrada de chão para chegarem nos locais de embarque. 

Ainda conforme o Dnit, praticamente todo o rio Paraguai está enfrentando os níveis mais baixos.

"Os pontos mais críticos encontram-se no Tramo Norte, de Cáceres até cerca de 120 km ao sul. A dragagem no Tramo Norte teve início ontem, dia 16, numa tentativa de mitigar os impactos imediatos. Enquanto isso, no Tramo Sul, as profundidades reduzidas já estão afetando severamente a navegação comercial. Nesse sentido, o DNIT está viabilizando um contrato emergencial para essa intervenção", informou o órgão para reportagem do HiperNotícias.

Diante desta situação, as orientações são navegar em baixa velocidade, seguindo o traçado do canal das Cartas Náuticas e a sinalização na margem. Isso não dispensa a necessidade de atenção constante à ocorrência de bancos de areia, pois o leito do rio se altera constantemente, de modo que nem sempre a representação das Cartas Náuticas e as indicações das placas de sinalização estejam atualizadas para uma nova conformação.

Mesmo diante desta situação, a Marinha do Brasil Capitania Fluvial de Mato Grosso, informou para a reportagem do HiperNotícias que "a navegação vem ocorrendo de forma segura com a adoção de medidas por parte dos navegantes". 

INCÊNDIOS NO PANTANAL

Além da seca histórica do Rio Paraguai, em Cáceres, o município tem sofrido com incêndios no Pantanal. O fogo se concentra na região de Porto Conceição há mais de um mês. 

Michel Alvim/Secom-MT

Incêndio Pantanal Cáceres

 

Equipes do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso estão divididos entre as margens do Rio Paraguai e fazem o combate direto nas áreas onde há acesso, assim como constroem aceiros para diminuir a propagação das chamas.

Atuam no Pantanal mato-grossense 36 bombeiros, oito funcionários da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), seis militares do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), cinco membros da Defesa Civil do Estado e um integrante do Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp).

O efetivo conta com o apoio de um avião, um helicóptero, onze viaturas, nove máquinas para a construção de aceiros, quatro caminhões auto tanque e três embarcações. 

Conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 1.064 focos de incêndio de 1º de julho até nesta quarta-feira (17), em Cáceres. 

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA

A Marinha do Brasil utiliza os dados fornecidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de transporte (DNIT) e pela Rede Hidrometeorológica Nacional, sob responsabilidade da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).


Vale ressaltar que a Marinha zela pela segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana e pela prevenção da poluição hídrica causada por embarcações. O Rio Paraguai, no Estado de Mato Grosso, possui alguns trechos críticos à navegação e a navegação vem ocorrendo de forma segura com a adoção de medidas por parte dos navegantes, tais como a utilização de cartas náuticas atualizadas, navegação em áreas de profundidade compatível com o calado da embarcação e acompanhamento dos avisos aos navegantes emitidos pela Marinha.

 

 


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