Organizações Não Governamentais (ONGs) de ações no Pantanal pedem ação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para que o bioma não perca o título de patrimônio natural em razão da devastação agravada pelos incêndios florestais. Entre as instituições brasileiras que assinam a carta estão o Instituto SOS Pantanal e a Associação Onçafari.
As entidades endereçaram o documento ao diretor do Centro do Patrimônio Mundial da Unesco, o arquiteto camaronês Lazare Eloundou Assomo, e ao diretor do Programa do Patrimônio Mundial da IUCN (União Internacional Para a Conservação da Natureza), o geólogo britânico Tim Badman.
No programa especial de preservação da Unesco, se incluso, o Pantanal poderá receber assistência imediata do Fundo do Patrimônio Mundial, alocado por um comitê especializado.
A carta também destaca que "políticas públicas insuficientes, flexibilização de leis ambientais e fiscalização incipiente" contribuíram para a rápida degradação do bioma, com impactos severos para o armazenamento de carbono e a preservação da biodiversidade, da cultura e dos meios de subsistência dos povos indígenas.
O bioma enfrenta em 2024 a pior estiagem em 70 anos. Essa situação preconiza perdas ainda mais severas do que as registradas durante as queimadas e a seca registradas em 2020, quando a região teve a sua maior devastação.
Com informações de Folha de S.Paulo.
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