A morte de Antônio Lopes de Siqueira, 73 anos, vencedor do prêmio de R$ 201 milhões da Mega-Sena, em Cuiabá, nesta semana repercutiu em todo o país, principalmente, pelo fato de ocorrer 24 dias após ele retirar valor.
Nesta sexta-feira (6), a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) confirmou que ele teve uma parada cardiorrespiratória após fazer um procedimento odontológico na Capital.
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O caso de Antônio é investigado. No entanto, outros casos semelhantes ao dele já ocorreram no país, mas com crimes já comprovados. Relembre alguns que ocorreram no país.
Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, que ganhou R$ 47,1 milhões em 2020 com uma aposta simples de seis números na Mega-Sena e foi assassinado em setembro de 2022. O corpo foi encontrado com sinais de tortura às margens da Rodovia dos Bandeirantes, no interior de São Paulo.
A polícia afirma que o crime foi premeditado visando extorquir o milionário, com a investigação encontrando várias tentativas de movimentação de suas contas bancárias. Em uma delas, os suspeitos tentaram sacar R$ 3 milhões, sem sucesso. A vítima desapareceu quando saiu de sua casa em Hortolândia, também no interior paulista, para uma caminhada.
Ao chegar à conclusão do caso, os agentes de segurança identificaram nove suspeitos do crime; cinco estão presos e quatro, foragidos. Uma das linhas da investigação é de que o crime tenha sido planejado por alguém próximo à vítima.
Renné Senna, na época com 54 anos, ganhou sozinho R$ 51,9 milhões em julho de 2005. Em janeiro de 2007, ele foi morto a tiros no Rio de Janeiro e a polícia prendeu a viúva, Adriana Almeida, suspeita de ser mandante do assassinato, e mais cinco pessoas.
Após ela ser absolvida do crime, o Ministério Público pediu anulação da decisão e, em novo julgamento, ela foi condenada a 20 anos de prisão, em dezembro de 2018. Sempre alegando inocência, Adriana teve pedido negado de liberdade pela Justiça do Rio no mês de janeiro de 2020.
Neste ano, a Justiça determinou que uma filha de Renné recebesse a metade dos R$ 43 milhões do prêmio, após recolhido os impostos, sendo a primeira movimento do dinheiro desde a morte dele. Adriana continua presa.
Famoso por ser o milionário da Mega-Sena no Ceará, Miguel Ferreira de Oliveira, na épocsa com 50 anos, foi morto em fevereiro de 2018, na cidade de Campos Sales. Antes, em 2011, ele havia faturado R$ 39 milhões no jogo. Na época, Miguel, que era paulista, morava em São Paulo.
O milionário foi atingido por três disparos de arma de fogo enquanto participava de uma seresta em um bar. Ele morreu no local e o suspeito, Antônio Pedro dos Santos, de 30 anos, saiu caminhando.
Com apoio de informações de O Globo.
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