Mato Grosso teve 25% de área da Amazônia Legal degradada em setembro, segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto Imazon. Em todo o bioma, a degradação florestal atingiu 20.238 quilômetros quadrados (km²).
Pará foi o estado que concentrou a maioria da degradação, com 57% e extensão de 11.558 km², apenas em setembro deste ano. Depois vem Mato Grosso com 25%, seguido de Rondônia (10%), Amazonas (7%). A degradação é um dano causado por queimadas ou pela extração madeireira.
“Setembro costuma ser um mês marcado pelo aumento dessas práticas na Amazônia, por estar dentro de um período mais seco. Porém, os números registrados em 2024 são muito mais elevados do que os vistos anteriormente. E a maioria dos alertas ocorreu devido à intensificação dos incêndios florestais”, disse, em nota, a pesquisadora Larissa Amorim, do Imazon.
Ela afirmou que esse pico da degradação é bastante preocupante e que rios importantes da Amazônia estão em situação crítica. O Imazon atribui o resultado do levantamento ao aumento das queimadas causadas pela ação humana e favorecidas pela seca severa na região.
Em toda extensão da Amazônia Legal, o número de degradação representa aumento de 1.402% em relação a setembro de 2023, quando a degradação detectada foi de 1.347 km².
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