O pagodeiro Léuo afirmou que os gastos com logística dificultam que os artistas de Mato Grosso rompam a "bolha" do eixo Rio-São Paulo. Segundo Léuo, os mato-grossenses têm talento para brilhar nacionalmente, mas ao colocar na balança os custos com transporte, hospedagem e alimentação, os contratantes optam por trazer nomes que estouraram no passado, mas já não estão no auge da carreira.
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"Passei um orçamento pra Sapezal e ficou pesado. Se o cara pensar, dá quase pra trazer um artista nacional, um cara que não está tão em evidência, mas é conhecido. Às vezes, dá pra trazer um Gricor, um Vavá, um Salgadinho", disse Léuo ao HNT TV.
Essa realidade acaba "expulsando" aos poucos os artistas do seu estado natal. Conforme o pagodeiro, a maioria acaba mudando para as capitais que concentram as negociações da indústria musical, como Brasília, Goiânia, o Rio de Janeiro e São Paulo.
"Acho que a gente tem muita capacidade para romper sim. A gente tem muitos talentos regionais, sem dúvidas. Essa questão da barreira depende muito da logística. Vejo que os artistas pequenos que estão começando, a partir do momento que começam a ganhar um pouco de notoriedade, eles vão para os grandes centros. Você é quase obrigado a ir por causa da logística", falou.
Um amigo do pagodeiro brinca que ele ainda não está no circuito nacional por um "erro" geográfico. "Como estou em Cuiabá, ir para o Rio, São Paulo, encarece tudo", observou.
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