A cogitada greve geral na rede estadual de educação não foi aprovada pelos servidores na assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (20), em frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em Cuiabá. Porém, a categoria decidiu manter o calendário da campanha por reajuste salarial. Na assembleia, a maioria dos servidores votou contra a paralisão. A próxima assembleia está prevista para 12 de agosto de 2024.
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Conforme o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), a decisão em não fazer a greve é temporária. Um acampamento deve ser montado entre 15 e 19 de julho, em Cuiabá, como uma das ações da campanha pelo reajuste salarial. O local exato ainda não foi divulgado. Além da falta de reajuste salarial, que tem ocasionado o "empobrecimento" dos professores, como alega o sindicato, a categoria também reivindica o fim do confisco e a realização de concurso público.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, que esteve na assembleia, destacou a importância da divulgação das atividades que serão realizadas nos próximos dias e meses pelo Sintep-MT e afirmou que o Estado tem recursos suficientes.
"A assembleia da categoria deliberou por uma agenda de atividades que precisamos de cada um para divulgar. Não podemos aceitar o discurso de que não tem recursos financeiros para a educação. Somo a 9ª economia do mundo. Esse estado tem recursos suficientes para garantir verbas públicas. E nós, trabalhadores da educação, temos a responsabilidade de informar toda população de lutar e conquistar nossos direitos", disse.
O Sintep tem pressionado o governor Mauro Mendes (UB) e afirma que o gestor não dialoga com os profissionais da educação. Contudo, Mendes já disse não temer as "ameaças" do Sintep e rebateu afirmando que o Executivo está aberto para conversar.
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