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DESAFIO PARA A GESTÃO

Estudo aponta falta de áreas verdes nas escolas brasileiras; Cuiabá precisa melhorar

Secretaria Municipal de Educação destaca o compromisso com a ampliação das áreas verdes nas unidades escolares da capital

MARICELLE LIMA
DA REDAÇÃO

Uma pesquisa realizada pelo MapBiomas revelou uma realidade preocupante: mais de um terço das escolas nas capitais brasileiras não possuem áreas verdes. Cuiabá, reflete bem esse panorama. Com 179 unidades de ensino, incluindo Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBs), apenas 34 dessas instituições, aproximadamente 19% possuem áreas verdes estruturadas, com hortas, canteiros de flores, gramados e árvores frutíferas.  

Esse número mostra a dificuldade de muitas escolas em garantir aos seus alunos o acesso a um ambiente natural, como aponta o estudo, sendo crucial para a saúde física e mental das crianças. A pesquisa do MapBiomas também destacou que Salvador (BA) é a que apresenta a pior situação no país, com 87% das unidades de ensino sem nenhuma área verde.  

Esse dado reflete um problema mais amplo, que atinge diversos centros urbanos, onde a desigualdade no acesso a espaços arborizados é evidente. A falta de verde nos bairros mais densos e vulneráveis não afeta apenas a qualidade de vida dos moradores, mas também limita o acesso dos estudantes aos benefícios proporcionados pela natureza.

Reprodução

Tabela escolas sem área verde

 

Na capital mato-grossense, embora o número de escolas com áreas verdes seja reduzido, a gestão tem dado passos importantes para melhorar essa realidade. A secretária municipal de Educação, Evanilda Solange Dias, reforça o compromisso da administração com a ampliação das áreas verdes nas escolas da cidade, destacando que, como gestora, continuará a investir nesse setor.

Segundo ela, essas iniciativas não só tornam o ambiente escolar mais agradável, mas também incentivam a conscientização ambiental desde a infância. “Essas iniciativas não apenas tornam o ambiente escolar mais agradável, mas também incentivam a conscientização ambiental desde a infância”, reforça ela.  

A secretária ainda aponta que as escolas com espaços verdes podem proporcionar benefícios para o aprendizado, como a inclusão de atividades práticas em hortas escolares e o incentivo ao plantio de árvores nativas.  

Um exemplo dessa iniciativa em Cuiabá é a EMEB São João Bosco, localizada no bairro Cidade Alta. A unidade se destaca pela implementação de áreas arborizadas e um projeto de horta escolar, que serve como ferramenta pedagógica para ensinar aos alunos sobre sustentabilidade e alimentação saudável.

“Este projeto tem se mostrado um modelo de como a união entre educação e preservação ambiental pode gerar resultados positivos, tanto para a comunidade escolar quanto para o meio ambiente”, destaca a secretária.  

SOBRE O ESTUDO  

No Brasil, cerca de 80% das crianças vivem em centros urbanos, onde o acesso a áreas verdes é extremamente desigual. Isso significa que muitos estudantes, especialmente aqueles que residem em bairros com menos recursos, são privados dos benefícios do contato com a natureza. Além de incentivar a atividade física e reduzir o estresse, os espaços verdes nas escolas desempenham um papel importante no desenvolvimento das habilidades cognitivas, promovendo um aprendizado mais eficaz.  

A falta de áreas verdes nas escolas também tem um impacto direto no enfrentamento da crise climática. Nos últimos 20 anos, escolas em áreas sem vegetação foram fechadas em pelo menos 75% dos eventos climáticos extremos, como ondas de calor ou tempestades severas. Já as instituições de ensino com mais vegetação, especialmente aquelas com árvores, foram mais bem adaptadas, oferecendo refúgio para a comunidade escolar durante esses eventos e fortalecendo a educação climática.  

Portanto, a presença de áreas verdes nas escolas vai além de um simples elemento estético. Ela é fundamental para a promoção de uma educação mais saudável e sustentável, que prepare as novas gerações para enfrentar os desafios climáticos do futuro.

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