O Estadão pediu manifestação da Defensoria. O espaço está aberto.
Segundo a Promotoria, há indícios de judicialização de demandas com autores falecidos, ações movidas sem o conhecimento dos autores, montagem de documentos para viabilizar demandas, além de recebimento de valores liberados por alvarás judiciais com o objetivo de enriquecimento ilícito.
A operação mobiliza quatro promotores de Justiça, 25 integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), 16 policiais civis e 20 policiais militares.
Segundo o MP, o suposto desvio de finalidade da Defensoria sob suspeita teria ocorrido em violação à diretriz do órgão de oferecer assistência jurídica gratuita a pessoas em situação de vulnerabilidade.
"Esse desvio não apenas desvirtua a missão da Defensoria Pública, mas também gera concorrência desleal com a advocacia privada, comprometendo a confiança do público no sistema de justiça", afirma a Promotoria.
Para os promotores, "o uso indevido da assistência jurídica gratuita prejudica a população vulnerável, que realmente necessita desse apoio, e fragiliza a confiança nas instituições".
COM A PALAVRA, A DEFENSORIA PÚBLICA DA PARAÍBA
O Estadão pediu manifestação da Defensoria Pública da Paraíba. O espaço está aberto
(Com Agência Estado)
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