A declaração ocorreu após uma reunião de integrantes do partido Republicanos na sede do diretório nacional, em Brasília, nesta terça-feira, 29.
"Misturar um tema tão importante e complexo, como é esse projeto de lei da anistia, com a eleição para a Mesa Diretora dos próximos dois anos não é justo", afirmou. "Primeiro porque nós temos desafios que vão além da discussão de projeto de lei, que são as pautas que com certeza chegarão ao Congresso Nacional, e que com serenidade, equilíbrio e cautela, nós procuraremos, se essa for a vontade da maioria, conduzir."
Motta continuou: "Nós temos um presidente da Câmara atual, que tem a responsabilidade de dirigir os trabalhos e que decidiu instalar essa comissão especial para que esse tema possa ser melhor discutido e possa, no ambiente correto, que é uma comissão onde tratará apenas e exclusivamente dessa pauta, poder com isso apresentar uma solução ao País".
Em seguida, o deputado disse que tem defendido "o equilíbrio, o distensionamento e a convergência", em relação à proposta de anistiar os condenados. "Essas matérias, por mais difíceis que sejam, nós teremos a cautela necessária, o equilíbrio necessário, para conduzir essas discussões e darmos uma contribuição ao nosso País."
(Com Agência Estado)
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