"Nós governadores, o País e até os municípios têm que investir na integração das forças policiais entre si, das forças policiais com o sistema judicial e, por fim, entre os Estados com a União, para ter condições de vencer esse crime organizado cada vez mais robusto, mais tecnológico e mais ousado", disse Fonteles, durante painel no evento Expert XP, nesta manhã.
Na visão dele, o Estado precisa estar à frente da criminalidade no que diz respeito ao uso de tecnologia e inteligência, pontos que ele reforça como essenciais para obter sucesso na redução dos "índices de criminalidade absurdos". Fonteles observou que se fala em tecnologia como algo sofisticado, mas que é possível tomar ações, e mencionou uma ação para combater o roubo de celulares, na qual o Estado do Piauí fez uma relação de boletins de ocorrência e conseguiu uma ordem do sistema judiciário para notificar os aparelhos roubados que estavam em uso.
"Cerca de 60% desenvolveram espontaneamente. Os outros 40% fomos 'bater na porta'. Devolvemos sete mil celulares em seis meses. Um pouquinho de tecnologia gerou solução para o crime de roubo e furto de celular", afirmou o governador. Fonteles avalia que esse é um exemplo de "remédio de curto prazo", mas para o longo prazo é preciso "gerar oportunidade para a juventude".
(Com Agência Estado)
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