"O primeiro requerido (Marçal), através de receita médica falsa de uma clínica de São Paulo (Mais Consulta), divulgara para buscar atacar o outro candidato (Boulos), laudo médico com falsidade ideológica, de documento público, configurando crime, conforme disposto no artigo 298 do Código Penal", sustentou o advogado Felipe Torello Teixeira Nogueira.
Há nos autos citação de que o médico Souza nunca atuou como psiquiatra, "sendo médico da área de hematologia". A defesa de Marçal alegou em ação movida por Boulos liberdade de manifestação ao divulgar o laudo. Marçal nega ter produzido o documento falso.
Por meio do advogado, a filha do médico cita no processo que a divulgação de laudo falso foi um ato "incrédulo" e "afronta à República, ao povo brasileiro, à legalidade e à moralidade administrativa". Marçal pode ficar inelegível apenas depois de a ação transitar em julgado, ou seja, esgotar todos os recursos possíveis em uma eventual condenação.
Entenda o caso envolvendo Marçal e a clínica
Na noite do último dia 4, o ex-coach Pablo Marçal publicou nas redes sociais um laudo falso, que aponta o suposto uso de cocaína pelo adversário Guilherme Boulos. O documento forjado afirma que, às 16h45 do dia 19 de janeiro de 2021, Boulos teria dado entrada na Mais Consulta com um quadro de surto psicótico grave e um exame apontava para uso de cocaína. A Polícia Civil e a Polícia Federal já atestaram a falsidade do documento.
Desde o primeiro debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo na disputa de primeiro turno, Marçal fez insinuações de que o deputado federal era usuário de entorpecentes. Marçal, no entanto, nunca provou a afirmação. Boulos, na última semana antes do primeiro turno, Boulos apresentou exame toxicológico que comprova a não utilização de entorpecentes.
(Com Agência Estado)
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