Haddad também se referiu aos demais adversários de Boulos ao dizer que "a concorrência está muito fraca", mas as referências a Marçal foram mais claras.
"Temos que levar o Boulos e a Marta para o segundo turno. No segundo turno, a depender, vamos ter condições de discutir ideias para São Paulo. Aí, aquele sujeito que quer fazer prédio de mil metros de altura, teleférico... a gente precisa entender um fenômeno. Já reparou, Boulos, todo mau caráter quer se passar por louco. Mas não deixa de ser mau caráter", disse o ministro.
Ele disse que é preciso "identificar quem é e avisar o nosso vizinho, nosso colega de trabalho. Alertar dos riscos que a cidade está correndo, e evitar as loucuras que a gente já viu quando um mau caráter assume o poder. Isso já aconteceu com o Brasil, só que não vamos deixar acontecer com São Paulo", referindo-se, sem citar nominalmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Haddad disse que Boulos e sua vice, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), farão uma "excelente administração" e colocarão a cidade novamente em uma vanguarda. "A Marta voltou para o PT para se aliar a essa jovem liderança que é o Guilherme Boulos, de outro partido, do PSOL, que forma uma grande coalizão progressista para resgatar a autoestima de São Paulo e para colocar São Paulo mais uma vez na vanguarda do que tem de mais moderno no mundo em termos de urbanismo", declarou Haddad.
Ele disse que as gestões anteriores da esquerda na cidade - ele próprio, bem como Marta Suplicy e de Luiza Erundina - deixaram marcas de modernidade na capital paulista.
Haddad ressaltou o simbolismo do evento, porque seu partido, o PT, já governou São Paulo com partidos aliados. Esta é a primeira vez que a legenda apoia um candidato de outro partido para a prefeitura paulistana.
(Com Agência Estado)
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