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Brasil Quinta-feira, 17 de Abril de 2025, 09:45 - A | A

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Quinta-feira, 17 de Abril de 2025, 09h:45 - A | A

Aumenta fatia de habitantes em vias com iluminação pública e pavimentadas, afirma IBGE

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Em pouco mais de uma década, o Brasil registrou avanços no acesso dos cidadãos a infraestruturas urbanas como calçamento e iluminação pública, segundo os dados do levantamento Censo Demográfico 2022: Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, divulgados nesta quinta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2022, havia 174,162 milhões de pessoas residentes em 63,104 milhões de domicílios ocupados localizados em áreas com características urbanas. A proporção de brasileiros morando em vias com iluminação pública subiu a 97,5%, 169,7 milhões de pessoas, ante uma fatia de 95,2% no Censo Demográfico de 2010, quando somavam 146,2 milhões.

Cerca de 154,1 milhões de moradores (88,5% dos habitantes) viviam em vias pavimentadas, enquanto 19,5 milhões ainda residiam em vias não pavimentadas em 2022. Havia infraestrutura de drenagem, através de bueiro ou boca de lobo, nas vias de moradia de 53,7% das pessoas (93,6 milhões de habitantes), ante um porcentual de apenas 39,3% (60,3 milhões) encontrado no Censo 2010.

No ano de 2022, 146,4 milhões de moradores (84,0%) habitavam vias com calçada, ante 102,7 milhões (66,4%) em 2010. Aumentou também a acessibilidade em pouco mais de uma década, embora permaneça muito distante da universalização: 26,5 milhões de habitantes (15,2%) moravam em vias com rampa para cadeirantes em 2022, ante apenas 6,0 milhões em 2010 (3,88%). Atualmente, 32,8 milhões (18,8%) vivem em vias com calçadas livres de obstáculos, quesito investigado pela primeira vez no Censo Demográfico.

O levantamento identificou pontos de ônibus ou vans em vias onde moravam 15,3 milhões de pessoas (8,8%). Havia pista sinalizada para bicicletas em vias onde residiam 3,3 milhões de pessoas (1,9%).

Em 2022, 158,1 milhões de pessoas (90,8%) viviam em trechos de logradouros onde era possível o fluxo de caminhões ou ônibus. Outros 10,5 milhões de pessoas (6,1%) habitavam trechos com capacidade máxima para circulação de carro ou van, e 5,0 milhões de pessoas (2,9%) estavam em trechos de vias que permitiam apenas a circulação de motocicletas, bicicletas e pedestres.

Há 58,7 milhões de moradores (33,7%) em vias sem arborização, enquanto 114,9 milhões (66,0%) contam com a presença de árvores.

O levantamento das características urbanísticas do entorno dos domicílios observou dez quesitos relacionados à capacidade de circulação e pavimentação da via, existência de bueiro ou boca de lobo, iluminação pública, ponto de ônibus ou van, sinalização para bicicletas, calçada ou passeio, calçada livre de obstáculo, rampa para cadeirante e arborização. O Censo também investigou elementos urbanísticos para os estabelecimentos de ensino, de saúde e de outras finalidades.

Segundo o levantamento, a maioria dos estabelecimentos coletados apresenta acesso a iluminação pública (98,7% entre os de ensino e 99,4% entre os de saúde). Por outro lado, a presença de ponto de ônibus ou van é mais escassa: 16,6% entre os de ensino e 17,7% entre os de saúde.

Há presença de calçadas para a quase totalidade dos estabelecimentos de saúde (96,3%), mas apenas 49,5% estavam em trechos de vias com calçadas livres de obstáculos. Quanto aos estabelecimentos de ensino, havia calçada em 91,1% dos estabelecimentos, mas apenas 41,0% eram livres de obstáculos.

Menos da metade (47,2%) dos estabelecimentos de saúde têm rampa para cadeirante, e apenas 31,8% dos estabelecimentos de ensino têm esse elemento de acessibilidade nas calçadas.

(Com Agência Estado)

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