O senador Pedro Taques (PDT) conseguiu na tarde desta segunda-feira (5) inserir no campo das discussões sobre as obras da Copa de 2014, entidades como os conselhos regionais de engenharia, arquitetura e urbanismo (Crea e c CAU, respectivamente) , depois de muita polêmica e cobrança por transparência na execução dos trabalhos.
Por uma hora e meia, representantes de 11 entidades de classe ligadas à área técnica acompanharam o senador numa audiência marcada de última hora com o governador Silval Barbosa (PMDB).
Mayke Toscano/Hipernoticias |
Senador pedetista levou equipes de entidades represnetativas para mostrar ao governador que falta de transparência não é somente reclamada pelo congressista |
Nos próximos três dias esses técnicos e uma equipe do governo deve se reunir para traçar estudos em comum e ainda levantar o que eventualmente ainda esteja pendente no planejamento para a Copa.
“Todos queríamos informações e o governador de pronto nos atendeu, senti vontade do governador nesse sentido”, apontou o pedetista, adiantando que as cobranças não se resumiram apenas nas obras de instalação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).
Taques já havia se reunido com esses representantes pela manhã em seu escritório de apoio em Cuiabá, num primeiro encontro, onde se elaborou a pauta de reivindicação que seria discutida com o governador.
Nem Taques e nenhum dos engenheiros e arquitetos que se encontraram com Silval, arriscaram dizer que já há um projeto básico definido para o VLT, por exemplo.
“Isso será discutido nessa reunião daqui há três dias”, disse.
De acordo com o conselheiro federal do Confea-MT (Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura), Marcos Vinícius Santiago Silva, o órgão já havia pedido informações, por várias ocasiões ao governo , sem muito êxito.
“Só podemos analisar as obras diante de projetos e isso ainda não vimos”, apontou Silva.
Já conforme o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-MT), Cláudio Miranda, no caso do VLT, não se pode fazer o projeto básico ou executivo da implantação do modal, sem que antes haja um estudo hidrológico na bacia sub-17 que compreende o Córrego da Prainha.
“Até hoje esse estudo não foi feito e isso pode inclusive influenciar nos custos”, disse Miranda, ponderando que, “num esforço técnico e político” haverá tempo hábil para fazer esse levantamento.
Esse foi o primeiro encontro entre Taques e Silval, depois que o governador resolveu chamar para si a responsabilidade de tratar sobre as cobranças por informações acerca das obras da Copa.
Isso ocorreu devido à forma considerada inadequada que o secretário da Copa, Eder Moraes, vinha empregando para responder às cobranças por informações, especialmente quando essas partiam do meio político.
Rubens 05/03/2012
Perdendo tempo com esse pessoal Governador,o senhor foi eleito para Governar e não para dar palanque para esse pessoal que só quer tumultuar e atrapalhar as obras da Copa do Mundo.O braço direito do Senador Pedro Taques,Dep. Zeca Viana,é declaradamente contra a realização da Copa do Mundo em Cuiabá,precisa dizer mais alguma coisa?
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