Milton Nascimento, que se tornou amigo de Jones nos anos 1960, lamentou a notícia e lembrou uma das últimas vezes em que eles conversaram: "Hoje amanheci com a triste notícia da partida do meu grande e amado amigo, Quincy Jones. Quincy foi um grande admirador e disseminador da música brasileira pelo mundo, e produziu muitos dos discos mais emblemáticos e importantes da história da indústria musical. Há um tempo, ele me ligou por videochamada, e matamos um pouco da saudade, que, agora, será eterna. Descanse em paz, querido irmão".
Michael Caine, astro de Uma Saída de Mestre (1969), cuja trilha foi composta por Jones, referiu-se ao produtor como seu "gêmeo celestial". Os dois nasceram no mesmo dia: 14 de março de 1933.
"Meu gêmeo celestial, Quincy foi um titã no mundo da música", escreveu Caine no X (antigo Twitter). "Ele era um ser humano único e maravilhoso, e fui muito sortudo por conhecê-lo."
Também no X, o ator Colman Domingo lembrou como foi conhecer o artista. Os dois trabalharam juntos no remake de A Cor Púrpura (2023), do qual Jones foi um dos produtores -- ele havia sido responsável pela trilha do filme original, de 1985.
"Ele perguntou de onde eu era. Filadélfia, respondi, e os olhos dele brilharam quando eu falei do cinema Uptown. Eu estava muito emocionado por conhecer o Sr. Música Americana em pessoa. Eu literalmente me ajoelhei, porque ele era um rei. Obrigado, Sr. Quincy Jones, por ter nos dado todo esse som", escreveu.
O ator e rapper LL Cool J, por sua vez, disse que Jones foi um "pai e um exemplo" para ele. "Você me deu oportunidades e compartilhou sua sabedoria. A música não seria a música sem você", completou.
(Com Agência Estado)
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