"À medida que somos guiados pelos espaços onde a família vive, somos convidados a compartilhar sua intimidade e seus sonhos com uma proximidade quase palpável. Através de sua história, testemunhamos a destruição da harmonia quando Rubens é levado de sua casa pelas forças armadas, e acompanhamos a luta determinada de Eunice para trazê-lo de volta", resumiu Cuarón.
"Assistir um filme de Walter Salles é ser abraçado pela generosidade, é como vivenciar uma atração gravitacional, que nos eleva e nos ancora como uma força invisível, mas inegável", elogiou o mexicano. "Em Ainda Estou Aqui, esse efeito é ainda mais poderoso. Walter, que era próximo da família Paiva, não apenas narra uma história real de terror, resiliência e aceitação, mas também reproduz uma memória pessoal e coletiva", continuou o cineasta.
"Acima de tudo, Walter nos faz meditar sobre a passagem do tempo e nossa própria impermanência, deixando o amor como a única força que perdura", finalizou. A escolha de Cuarón é uma surpresa, visto que uma das obras mais badaladas do ano é Emília Pérez - longa musical que tem o México como cenário. O filme, no entanto, é uma produção francesa e vem sendo criticado por sua representação da cultura latina.
Outros diretores como Christopher Nolan, Chris Columbus, Barry Jenkins, Michael Mann e J.J. Abrams também compartilharam seus longas favoritos. Nolan escolheu Gladiador II, Columbus optou por Meu Eu do Futuro, Jenkins indicou Nickel Boys, Mann elegeu Unstoppable e Abrams selecionou A Jovem e o Mar.
(Com Agência Estado)
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