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Política Quarta-feira, 16 de Agosto de 2023, 08:23 - A | A

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Quarta-feira, 16 de Agosto de 2023, 08h:23 - A | A

REPERCUSSÃO NA CÂMARA

Sargento Vidal lembra que ex-policial acusado de matar advogada era "alterado" no trabalho

Segundo vice-presidente do Legislativo de Cuiabá contou que ex-esposa trabalhou com advogada assassinada; demais parlamentares aproveitaram plenário para cobrar punição severa

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O segundo vice-presidente da Câmara de Cuiabá, o Sargento Vidal (MDB), disse que trabalhou com o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, acusado de matar a advogada Cristiane Castrillon, e que o suspeito demonstrava comportamento alterado. A ex-esposa do vereador também conhecia a vítima, as duas trabalharam juntas na mesma repartição na Procuradoria Geral de Justiça em Cuiabá. 

"Os dois lados eu conheci. A senhora que veio a falecer, a vítima, trabalhou muito tempo com a minha ex-esposa na Procuradoria Geral de Justiça. O PM também o conheci no 1º Batalhão e chegamos a trabalhar juntos na rua. Ele sempre demosntrou uma situação já difícil, alterada. Infelizmente, como disse alguém aqui, acho que o Chico 2000, ele deveria estar internado ou preso para tratamento, e não o fez", declarou Vidal, durante sessão ordinária na Câmara nesta terça-feira (15). 

LEIA MAIS: Coronel diz que ex-PM acusado de matar advogada não dava indícios de transtorno mental

Outro que repercutiu o caso na tribuna foi Dilemário Alencar, que apresentou requerimento pedindo que a Mesa Diretora recorresse ao Judiciário para que o feminicídio não ficasse impune. O parlamentar também pediu um minuto de silência em respeito à vítima. 

"Um crime cruel, covarde e inaceitável em todos os aspectos. Quero solicitar que a mesa da Câmara remeta pedido a autoridades competentes para que esse crime não fique impune com a prisão definitiva do covarde assassino", falou Dilemário Alencar. 

Maysa Leão (Republicanos) pontuou que Mato Grosso registrou 18 casos de feminicídio, sendo quase dois por mês. A vereadora recebeu mensagens em suas redes sociais questionando a integridade da vítima, que conheceu o ex-PM em um bar da Capital. 

"Como um homem como este estava solto? É essa a pergunta que precisamos fazer. O que é menos importanrte é quando foi que ela conheceu esse assassino", disparou a parlamentar. 

A republicana também relatou que foi recentemente provocada por um deputado, durante discussão sobre violência contra mulheres, e precisou explicar a ele a diferença entre homens e mulheres, já que o parlamentar alegava que, à luz da Constituição, "todos eram iguais".

"A diferença entre homem e mulher é que mulher tem que viver com medo. A mulher tem que ser precavida. Mulher tem que olhar a roupa que usa, o sorriso que trnasmite, a forma como fala. Mulher tem que ficar o tempo todo se vigiando para que não corra risco pelo simples fato de existir", desabafou Maysa Leão em tom de protesto. 

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