O diretório municipal do Republicanos em Cuiabá fechou a porta para não receber vereadores na janela partidária. Segundo uma das parlamentares da sigla na Câmara, Maysa Leão, o objetivo da executiva foi manter a chapa competitiva e dar aos pré-candidatos ao Legislativo as mesmas condições de conquistarem votos. Além de Maysa, a bancada do Republicanos ainda conta com Eduardo Magalhães, que também é presidente da legenda na Capital.
O partido calcula somar votos para fazer três cadeiras no plenário e formar o grupo com nomes testados nas urnas. A vereadora acredita que apenas o presidente está com a reeleição garantida.
"Fechamos as portas. Eu e o Eduardo Magalhães fizemos um compromisso que seria uma chapa competitiva. A gente pressupõe que o Eduardo já tenha cravado sua vaga. A segunda e terceira vagas, nós estamos nos olhando de igual pra igual. A agente está ali para construir, não vamos abrir para nenhum outro vereador, embora os colegas nos pediram", disse a vereadora na quinta-feira (4).
A legenda ainda se empenha nas negociações para indicar o vice do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (UB), pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, apoiado pelo governador Mauro Mendes (UB). Dentro do alto escalão de Mauro pela figura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), a agremiação tem estreitado o vínculo com o União Brasil.
Maysa Leão defende que a tenente-coronel da Polícia Militar, Hadassah Suzannah (sem partido), seja a aposta de Eduardo Magalhães. Mas reiterou que o diretório municipal mantém ativas as conversas em torno do presidente da Fecomércio-MT, Júnior da Verdão (Republicanos), o médico Marcelo Sandrin (Republicanos). A vereadora explicou que, caso não subam no palanque de Botelho, não há nenhuma discussão para que Hadassah, Júnior ou Sandrin sejam projetados à Câmara.
"Temos conversado com a Hadassa, ela é uma mulher que tem uma carreira, faltam dois anos para se aposentar. Tem o Júnior também com grande atuação, o dr. Sandrin. Temos grandes nomes, mas eles não compõem a chapa de vereadores, são ventilados para vice", salientou.
A vereadora acredita que estar ao lado de Botelho é uma trajetória "natural" para o Republicanos, porém, essa definição vai ocorrer apenas após a janela, que encerrou na sexta.
"Certamente, esse é o nosso caminho natural, nesse horário, não vai acontcer uma grande mudança com o candidato do governo Mauro Mendes. Acho muito dificl isso mudar. Em relação a vice, a gente quer cravar a vice no partido. Mas fizemos um combinado de aguardar a janela acabar para cuidarmos dos nossos vereadores", encerrou Maysa.
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