O governador Mauro Mendes (UB) comentou o brutal assassinato da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, ocorrido nesta terça-feira (22).
A jovem foi vítima de feminicídio, com o padrasto, Benedito Anunciação Santana, 40, apontado como mandante do crime.Mendes elogiou a rápida ação das forças de segurança, que resultou na prisão dos quatro suspeitos poucas horas após o crime, incluindo o suposto mandante, o filho dele, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos, e dois adolescentes de 17 e 16 anos. No entanto, o governador criticou a legislação brasileira, que, segundo ele, contribui para a sensação de impunidade e alimenta a violência.
"O que eu digo há várias vezes é que a lei neste país está frouxa. Criou uma sensação de impunidade no cidadão brasileiro. Pessoas que nunca tiveram uma multa de trânsito começam a cometer crimes bárbaros. A violência está disseminada na cultura desse país e só vai mudar se a gente quebrar essa sensação de impunidade. E o que vai quebrar isso é lei dura. As pessoas precisam temer a mão pesada da justiça. Não adianta prendermos e, daqui a pouco, soltam na audiência de custódia, porque é réu primário, porque isso ou aquilo. Se o juiz solta, não é porque o juiz é bonzinho, é porque a lei é frouxa nesse país, é porque está na lei."
O governador apelou ao Congresso Nacional para que endureça as leis e combata o que ele descreve como um "câncer da violência" que assola a sociedade brasileira."Eu já falei isso muitas vezes e espero que o Congresso Nacional possa agir e não deixar que a sociedade brasileira, que está com o câncer da violência, fique refém de um Código Penal de 1940 com vários remendinhos feitos ao longo do tempo.
"O governador relatou que foi surpreendido no início da noite com a informação de um sequestro e, na sequência, a polícia, com força total e em poucas horas, descobriu que foi cometido um feminicídio.
“Uma criança de 16 anos [...] Eu tenho filhos e sei o que cada pai sente no lugar daquela mãe que foi brutalmente atingida e teve a sua filha assassinada.", declarou o governador, que expressou indignação diante do caso.MM se referiu a Heloysa, enforcada e teve o corpo desovado em um poço, e a mãe dela, que foi espancada pelos criminosos.
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