O secretário de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, negou, na noite da última terça-feira (16), a existência da fila dos ossinhos em Cuiabá. Segundo ele, sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), o brasileiro passou a consumir mais carne. A informação foi rebatida imediatamente pelo senador Carlos Fávaro (PSD) durante debate intermediado pelo portal O Antagonista.
“Eu vou responder os números que o secretário passou do consumo de carne, que está “explodindo”, estão consumindo cada vez mais, eu queria só fazer um questionamento: por que então que o presidente acelerou a tramitação da PEC, dita PEC kamikaze, que criou o auxílio emergencial de R$ 600 até o final do ano? Porque as pessoas estão passando fome”, disparou o parlamentar.
“Por que precisou fazer essa PEC se está nessa fartura toda? Deixa de demagogia. É aqui em Cuiabá que o povo está indo na fila do ossinho. Uma fartura de alimentos, mas as pessoas não têm dinheiro para comprar e por isso o auxílio emergencial de R$ 600 ou não? Ou está dando esse dinheiro para comprar voto?”, completou o senador.
Durante o debate, Nabhan Garcia e Carlos Fávaro tocaram ainda em outros pontos sensíveis do setor do agronegócio, a exemplo da defesa da propriedade privada e a criminalização do Movimento Sem Terra (MST). Enquanto Nabhan se referiu ao movimento como “organização criminosa”, Fávaro saiu em defesa da reforma agrária.
O objetivo do debate era expor o contraponto entre o projeto de governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT), que concorre à presidência pela terceira vez em outubro.
Enquanto Nabhan é consagrado enquanto um dos principais interlocutores de Bolsonaro com o agronegócio, Fávaro assumiu parte da campanha de Lula no fim do último mês. Tanto Fávaro, quanto o candidato ao Senado de Mato Grosso, Neri Geller (PP) são as apostas de Lula para quebrar a resistência do setor do agro com sua candidatura.
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a barroso 17/08/2022
Quanto desconhecimento deste senhor. Fila de ossinho, de pãozinho duro, de frutinha muito madura, vão existir em qualquer tempo. Doação sempre existirá e sempre haverá fila e pode ser em qualquer governo. Desemprego pode cair mas as filas para qualquer coisa grátis sempre existirão.
Carlos Nunes 17/08/2022
Pois é, tem que avisar pros Milhões de Eleitores que vão receber o Auxílio Brasil, que tem "alguns" que tão achando ruim que eles recebam. Esses acham que não deviam receber. São contra. O que será que esses Milhões de Eleitores pensam disso? Ainda vão votar nessa turma? 2020 foi considerado O ANO PARADO, no Fique em Casa NA MARRA e MORRA DE FOME. Se não fosse o Bolsonaro ajudar Estados e Municípios, e dar o Auxílio Brasil, estávamos ferrados. Foi enviado pra todo Brasil, cerca de 1TRILHÃO DE REAIS.
2 comentários