O prefeito Abilio Brunini (PL), afirmou nesta sexta-feira (25), que não irá reajustar o valor da passagem do transporte municipal durante os quatro anos da sua gestão à frente da Prefeitura de Cuiabá. Sobre a passagem de graça aos domingos, o gestor garantiu que o custo será da Prefeitura e terá um tempo de análise.
“É uma ação importante e vamos ver como irá ficar na prática e, se terá público. Já solicitamos a empresa para aumentar o número de ônibus e ver como vai ficar na prática. Se não aumentar, vamos estimular outros meios de modal para melhorar a mobilidade urbana da cidade”, explicou Abilio.
Sobre o valor da passagem, o prefeito garantiu que não irá aumentar o valor para o usuário. Abilio revelou ainda que tem a pretensão de reduzir a tarifa. “No meu mandato o valor da passagem não vai aumentar e minha pretensão é ainda diminuir no ano que vem”.
Ele explica que existe a tarifa pública, que é o valor que está no ônibus, e a tarifa real, que é o valor pago pela gestão. “O valor real da passagem hoje é R$ 11,85. O valor que está no ônibus R$ 4,95 que é o que a pessoa paga. A diferença dos R$ 11,85 para R$ 4,95 é o que nós pagamos”, resume.
Em seu argumento, o gestor diz entender que o transporte público é um instrumento de mobilidade urbana, não é apenas o ônibus. “Vamos investir no transporte público, se necessário aumentar o subsídio e cobrar o aumento do número de veículos”.
Segundo Abilio, ele tem conversado com a empresa e já alertou que o número de veículos é insuficiente. “Os ônibus estão muito lotados, eu quero mais veículos. A empresa falou, vai custar mais. E eu falei, nós vamos subsidiar mais, mas nós vamos ter mais veículos na rua para atender a população”, pontuou.
O custo anual do transporte público para a Prefeitura é de R$ 140 milhões. A missão da gestão com a nova empresa reguladora é a revisão do contrato e definir os padrões de qualidade.
“Hoje está na Arsec, mas encerra dia 1º de junho. Com a nova agência, transporte público, água e todos os outros serviços serão avaliados e regulados separadamente. A medida irá permitir um poder de negociação muito maior para fazer a revisão dos contratos e cobrar qualidade”, finalizou Abilio.
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