O delegado José Getúlio Daniel, de Terra Nova do Norte (652 km de Cuiabá), representou pela prisão preventiva de José Marcos da Silva Lima, acusado de estuprar e matar a própria sobrinha, Yara Salvador Martiello, de nove anos de idade, nesta quarta-feira (20). No documento submetido à Justiça, o delegado se referiu aos fatos como "nojentos, repugnantes, hediondos, desumanos e inacreditáveis".
Segundo o policial, Yara foi vítima de uma "desgraça incorporada em um parente próximo, que vivia sob o prisma do mesmo teto".
"O que temos in casu é tão notório a repugnância que qualquer adjetivo negativo é invalido para transcrever a violência desumana ocorrida no município de Terra Nova do Norte", disparou.
José Marcos da Silva Lima havia se mudado há cerca de dois meses para a casa da irmã, mãe de Yara, para tentar se livrar do vício nas drogas e conseguir trabalho. Horas antes de estuprar e matar a sobrinha, ele confessou ter ido até a cidade em busca de pasta base de cocaína.
Em depoimento à polícia, José alegou não se lembrar do que fez com a menina. Ele afirmou que acordou por volta das 3h da madrugada com a menina já morta ao seu lado. Segundo registro de câmeras de segurança, porém, Yara foi levada pelo tio cerca de duas horas antes.
Depois de perceber a menina supostamente morta, o suspeito levou o "corpo" no colo até a mata onde a enterraria. Enquanto preparava a cova, notou que a criança mexia as mãos. Com uma enxada, ele acertou a cabeça da sobrinha para terminar de matá-la.
O corpo de Yara foi encontrado numa cova rasa às margens do rio Bastião nesta quarta-feira.
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