O jovem Gabriel Areda, de 24 anos, que morreu baleado por um policial militar de Mato Grosso em Aragarças, Goiás, no domingo (5), já tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas. Em 2018, ele foi preso ao ser flagrado com tabletes de maconha na rodoviária do município.
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À ocasião, Gabriel foi preso depois que a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima e foi informada sobre um jovem de motocicleta que estava entregando entorpecentes na rodoviária de Barra do Garças (511 km de Cuiabá) ou de Aragarças. Em posse das informações, duas equipes se deslocaram para os terminais das duas cidades.
Em vigilância na rodoviária de Aragarças, os policiais abordaram o suspeito com características físicas semelhantes às da denúncia, sendo encontrados com ele dois tabletes de maconha. Questionado, o jovem confessou o crime.
Em seguida, os policiais foram até a casa do traficante, onde apreenderam algumas porções de maconha e uma balança de precisão. Diante da situação, Gabriel foi conduzido à Delegacia de Aragarças, onde foi lavrado o flagrante por tráfico de drogas. A pesagem da droga apreendida com o acusado totalizou dois quilos e 60 gramas.
O CASO
No domingo, Gabriel foi baleado por um policial militar de Barra do Garças em um bar de Aragarças depois de uma confusão. O motivo do embate, no entanto, não foi revelado. O rapaz chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e teve a morte constatada no hospital.
Poucas horas depois da morte, o Batalhão da PM de Aragarças sofreu um atentado de um criminoso em uma moto que atirou contra o imóvel, acertando a sala do major, como forma de represália.
O agente se apresentou à Polícia Militar de Barra do Garças e alegou que agiu em legítima defesa. Ele foi levado para a Delegacia de Aragarças na manhã desta segunda-feira.
“O que aconteceu ontem no Batalhão de Aragarças é inadmissível e vai ser respondido à altura pelas autoridades policiais da região. Com relação à ocorrência que o policial se envolveu, vai ser investigado. Ele está sendo apresentado agora pela manhã à delegacia de Aragarças, que, com certeza, vai investigar. Ele tem a versão de que ele reagiu porque primeiro atiraram nele. É a versão que ele nos apresentou”, afirmou a tenente-coronel do 5º Comando Regional, Andréia Vital Costa.
O caso será investigado pela Polícia Civil.
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