Documento que o HNT teve acesso com exclusividade mostra as manchas de sangue que ficaram na casa do ex-policial militar Almir dos Reis evidenciadas pelo teste de luminol, que serviram de prova para apontá-lo como principal suspeito de matar a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca, de 48 anos, no final de semana. Seu corpo foi encontrado no domingo (13), dentro do seu carro, no Parque das Águas, em Cuiabá.
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As informações dão conta de que o suspeito alegou que Cristiane caiu quando foi buscar água, depois, ele mudou para cerveja, além de tentar despistar os policiais sobre o forte cheiro de creolina, usada para limpar os vestígios de sangue da vítima no imóvel, localizado no bairro Santa Amália.
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Algo que ainda chamou a atenção dos policiais foi que, no momento de sua prisão, o homem estava deitado em seu quarto, pronto para dormir, na companhia de sua namorada, demonstrando extrema frieza.
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O CRIME
Segundo informações, acusado e vítima estavam aproveitando a noite de sábado com amigos no bar do Edgare, na região do Verdão, em Cuiabá, mas, depois de se conhecerem, resolveram estender a 'resenha' na casa de Almir. Os dois foram para o local no carro da advogada, um Jeep Renegade, dirigido pelo suspeito. Lá, os dois deram início à relação sexual, que a polícia classificou como um ato violento.
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A polícia trabalha com a hipótese de que, durante o ato sexual, Cristiane não tenha consentido alguma prática e, num ataque de fúria, o ex-militar tenha começado a espancá-la com socos na região do peito e na barriga. O assassino também agarrou a cabeça da advogada e começou a batê-la contra a cama e em outros objetos próximos.
Depois, com a advogada já morta, o homem tentou dissimular a cena do crime. Depois de limpar a residência, ele vestiu as roupas da advogada, colocou o corpo no banco do passageiro do carro e 'desovou' a advogada, abandonando o carro no Parque das Águas, onde, na tarde de domingo, Cristiane foi encontrada.
Com as informações de rastreio do celular da advogada, a polícia conseguiu chegar até o assassino. Almir foi entregue à Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) na manhã desta segunda-feira.
O delegado Ricardo Franco disse que o suspeito se contradisse por diversas vezes ao ser localizado pela polícia, afirmando que colocou a vítima no carro com vida. Já durante seu interrogatório, ele permaneceu em silêncio.
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