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Polícia Segunda-feira, 08 de Julho de 2024, 16:41 - A | A

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Segunda-feira, 08 de Julho de 2024, 16h:41 - A | A

BALEADO NA CABEÇA

Delegado oficia OAB para investigar supostas ameaças contra Renato Gomes Nery

Renato Gomes Nery foi alvejado por um disparo na cabeça logo depois de chegar em seu escritório, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na manhã da última sexta-feira (5). Ele foi encaminhado a um hospital particular, mas não resistiu

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

O delegado Bruno Abreu da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) enviou um ofício para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Mato Grosso, para investigar se o advogado Renato Gomes Nery e ex-presidente da instituição, morto na última sexta-feira (5), em Cuiabá, estava recebendo alguma ameaça em decorrência de sua atividade laboral.

“Eu solicitei via oficio à OAB para justamente nos informar de alguma notícia de denuncia dele em relação a ameaças, seja vinda de outros colegas, ou se ele estava tendo algum tipo de problema disciplinar. Nós solicitamos à OAB para que ela nos informe se há de fato alguma denúncia nesse sentido”, informou Abreu, em entrevista à rádio Capital, na manhã desta segunda-feira (8).

Renato Gomes Nery foi alvejado por um disparo na cabeça logo depois de chegar em seu escritório, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na manhã da última sexta-feira (5). O atirador seguiu o jurista, ficou à espreita e disparou contra Renato assim que ele desceu de seu carro, um Jeep Compass.

Baleado, o advogado foi encontrado agonizando pela Polícia Militar e encaminhado ao Hospital Jardim Cuiabá, onde foi submetido uma neurocirurgia. Todavia, ele não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu na madrugada de sábado (6).

Cerca de duas semanas antes do ataque, Renato Gomes Nery entrou com uma representação contra um colega de profissão em que denuncia um verdadeiro ‘escritório do crime’ montado para anular uma sentença desfavorável à viúva de um grande proprietário de terras na região do Araguaia. Os personagens do esquema seriam um posseiro, um interceptador de telefones, advogados e um magistrado do Tribunal de Justiça.

Representação de Renato Nery mira o advogado que atuou em favor da viúva no caso. Segundo ele, através de um intermediador, o jurista teria passado a intimidá-lo ainda quando estava com a saúde fragilizada, acometido com covid-19.

Na peça Renato chega a relacionar o magistrado à morte de Roberto Zampieri, que também foi executado a tiros em Cuiabá, no fim do ano passado.

Renato alega que, coagido, aceitou o acordo, redigido pelo advogado representado, que acabou sacramentando a anulação das cessões possessórias. Fato teria deixado Nery 'a ver navios' quanto aos honorários; e segundo quanto a parte da área adquirida por compra e venda.

Bruno Abreu acredita que o assassinato de Renato é um crime de ‘mando’, ou seja, alguém contratou um pistoleiro para executá-lo. Até o momento, o executor não foi localizado. As investigações para elucidar o caso continuam.

OUTRO LADO

Questionada pela reportagem, a OAB informou que ainda não recebeu o ofício.

LEIA MAIS: Renato Nery acusou advogado e magistrado de "complô" em ação agrária

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