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Polícia Quarta-feira, 03 de Março de 2021, 17:07 - A | A

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Quarta-feira, 03 de Março de 2021, 17h:07 - A | A

CRÍTICA AO MPMT

Associação sai em defesa de Stringuetta e diz que ele é "perseguido sorrateiramente"

DA REDAÇÃO

A Associação de Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) emitiu nota de repúdio em relação ao afastamento de Flávio Stringuetta do cargo titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), nesta quarta-feira (3). O policial foi retirado das funções na segunda-feira (1) após crítica ao Ministério Público Estadual (MPMT), o que a associação considerou lamentável e inadmissível em uma democracia. A nota ainda diz que o delegado é perseguido sorrateiramente.

“A pior mordaça é aquela que se disfarça. Certo ou errado em suas palavras, caberia a ele ser interpelado por quem de direito, se fosse o caso. Perseguir sorrateiramente um profissional e arranca-lo de seu cargo por pensar diferente, é algo intolerável e inadmissível a uma sociedade democrática”, diz trecho do texto.

No artigo assinado por Stringuetta, ele diz que o MPMT é imoral ao comprar smartphones para os promotores de Justiça, diante da atual situação do Brasil. Logo após a publicação, a Polícia Judiciária Civil se pronunciou e alegou que a opinião do servidor não refletia a visão da instituição.

LEIA MAIS: "Não existe instituição mais imoral que o MPMT", diz delegado ao criticar compra de iPhones

No dia seguinte ele foi afastado da direção da GCCO e não informado para qual delegacia seria transferido. Na oportunidade, o policial apenas se limitou a confirmar o fato, sem detalhes sobre a motivação oficial e seu novo cargo.

“A Adepol do Brasil manifesta ser lastimável percebermos que, em pleno século XXI, uma autoridade policial reconhecida e respeitada por toda a sociedade mato-grossense pelos trabalhos que prestou no decorrer de sua jornada, seja perseguida e perca o cargo porque ousou pensar diferente”, narra a nota.

Em outro trecho da defesa ao delegado, a Associação pontua que o policial foi “exonerado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) porque emitiu uma opinião pessoal, formou um juízo de valor crítico a respeito de compra e aquisição imoral de supérfluos pelo Ministério Público de Mato Grosso em contexto de miséria e severa crise social e econômica no país. O Delegado de Polícia retro citado sofre vergonhoso achincalhamento, próprio de uma visão nobiliarquica de mundo que tragicamente eterniza nosso atraso e subdesenvolvimento crônico”.

Stringuetta estava na chefia da GCCO há anos e ganhou notoriedade por desmantelar diversas quadrilhas no estado, principalmente aqueles envolvidas em roubos na modalidade “novo cangaço”.

Veja nota na íntegra

A Adepol do Brasil manifesta ser lastimável percebermos que, em pleno século XXI, uma autoridade policial reconhecida e respeitada por toda a sociedade mato-grossense pelos trabalhos que prestou no decorrer de sua jornada, seja perseguida e perca o cargo porque ousou pensar diferente.
Ou seja: exonerado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) porque emitiu uma opinião pessoal , formou um juízo de valor crítico a respeito de compra e aquisição imoral de supérfluos pelo Ministério Público de Mato Grosso em contexto de miséria e severa crise social e econômica no país. O Delegado de Polícia retro citado sofre vergonhoso achincalhamento, próprio de uma visão nobiliarquica de mundo que tragicamente eterniza nosso atraso e subdesenvolvimento crônico.
A pior mordaça é aquela que se disfarça .Certo ou errado em suas palavras, caberia a ele ser interpelado por quem de direito, se fosse o caso. Perseguir sorrateiramente um profissional e arrancá-lo de seu cargo por pensar diferente, é algo intolerável e inadmissível a uma sociedade democrática.
A Adepol do Brasil manifesta total indignação no caso, instando a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso a ter uma postura isenta, equilibrada e de defesa do Estado de Direito no caso do Delegado de Polícia em questão. Nada pior que uma declarada autofagia.

 

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