O advogado Conrado Pavelski Neto usou as redes sociais para lamentar a morte da mãe e suas três filhas que foram brutalmente estupradas e mortas por Gilberto Rodrigues dos Anjos em Sorriso (397 km de Cuiabá), no último fim de semana. O corpos das vítimas foram encontrados na segunda-feira (27), na casa em que viviam. Segundo o advogado que patrocina a família das vítimas, “a crueldade empregada supera qualquer coisa que já viu”.
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No Instagram, o jurista disse que atua como advogado criminal há seis anos e que nunca viu algo deste nível de covardia e brutalidade. Além disso, ele ainda reforçou a importância de a população ter mais segurança.
“Esse caso não tem precedentes. A crueldade ali empregada supera qualquer outra ação já vista. Tal conhecimento não deve se limitar apenas a um processo, julgamento e uma condenação, mais sim como alicerce para que as pessoas possam gozar de mais segurança”, disse o advogado.
Conrado ainda destacou a importância da intervenção de outras pessoas ao notarem alguma coisa estranha, ao invés de ignorar gritos de socorro. Para ele, a omissão pode custar a vida de alguém.
“Quando se ouvir um barulho, grito, pedido de socorro ou situação incomum, que providências sejam tomadas...tua omissão pode custar a vida de uma pessoa ou quatro”, completou o advogado.
O CRIME
Segundo informações, a polícia foi acionada depois que vizinhos sentiram falta da família, que não foi vista durante todo o final de semana. Militares do Corpo de Bombeiros e PMs, então, entraram na residência, no bairro Florais da Mata, depois de ninguém atender aos chamados.
No local, os agentes encontraram as vítimas mortas com sinais de abuso sexual e cortes de faca no pescoço. Duas foram encontradas dentro de um quarto e outras duas, no corredor.
Os corpos de Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas três filhas, Miliane, de 19 anos, Manuela, de 13 anos, e Melissa, de 10 anos, foram sepultadas na tarde de terça-feira, em Sorriso.
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O criminoso Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, confessou a autoria do crime e, após ser transferido para Sinop (497 km de Cuiabá) por questão de segurança, foi novamente transferido nesta quarta-feira, mas para a Penitenciária Centrla do Estado, em Cuiabá, pelo mesmo motivo.
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