O ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, suspeito de assassinar a advogada Cristiane Castrillon, de 48 anos, em Cuiabá, foi flagrado com sua namorada no momento da prisão, que aconteceu horas após ele deixar o corpo da vítima dentro de um carro, no Parque das Águas.
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De acordo com o que disse o delegado Ricardo Franco para o HNT, o suspeito, que foi detido em sua casa, no bairro Santa Amália, foi flagrado com sua namorada agindo de forma natural.
A autoridade policial ainda disse que o suspeito havia limpado toda a cena do crime, chegando a colocar os travesseiros, fronhas e lençóis de molho com intuito de desfazer as provas.
“O suspeito, quando cometeu o crime, ele limpou a casa toda. Ele tirou o edredon, o travesseiro da cama. Estava tudo dentro de máquina de lavar, tudo molhado. Mas, mesmo assim [...], o luminol conseguiu rastrear justamente na cama, o sangue nos móveis [...] e até a saída do corpo da vítima pela manhã”, explicou a autoridade sobre a suspeita de fraude processual.
Ao ser preso, o homem disse aos jornalistas que estavam no local que a morte foi um “acidente”. A polícia, porém, trabalha com a hipótese de que Cristiane foi asfixiada até a morte, depois de ser agredida várias vezes, já que o corpo da advogada também tinha sinais de espancamento.
Por fim, o delegado disse que o suspeito se contradisse por diversas vezes ao ser localizado pela polícia, afirmando que colocou a vítima no carro com vida. Já durante seu interrogatório, permaneceu em silêncio.
Nesta segunda-feira (14), a juíza da 6º Vara Criminal de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro, converteu a prisão em flagrante para preventiva de Almir Monteiro dos Reis.
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PASSAGENS CRIMINAIS
O criminoso foi solto em junho deste ano, depois de o Hospital Adauto Botelho se recusar a recebê-lo. Na ocasião, ele foi preso por mandado expedido em 2021, em decorrência de um dos casos de roubo majorado no qual está envolvido.
O diretor do hospital, Paulo Henrique, teria recusado a internação do paciente por falta de vaga na unidade. Segundo as informações, Almir era diagnosticado com esquizofrenia e chegou a ser interditado em 2014.
A decisão que determinou a prisão do ex-policial militar consignou que, em caso de recusa no hospital, o suspeito deveria ser admitido em uma unidade prisional comum, o que também não ocorreu mediante a recusa dos diretores das penitenciárias.
Questionada pelo HNT, a Secretaria de Segurança Pública (SESP) informou que “não houve recolhimento em unidade prisional por se tratar de mandado judicial de internação em unidade de saúde e não em unidade penitenciária, já que é caso de tratamento e não de reclusão”, justificou por meio da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária do Estado.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) também foi questionada sobre a recusa de acolhimento do paciente, no entanto, não deu retorno até o fechamento da presente matéria. O espaço segue aberto.
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Janete 15/08/2023
Um dia o caçador virou a caça. Mulheres, se valorizem nais, tenham a decência de não serem fáceis. Primeiro encontro. .....cama.....se achou na rua é por que não presta . Se valorizem.
1 comentários