Desde o ataque de 7 de outubro, o Irã tem sido um fiel aliado ao Hamas.
Pouco antes da chegada de Pezeshkian a Bagdá na última terça-feira (10), uma explosão atingiu uma área perto do aeroporto internacional da cidade usada pelo exército dos EUA. Não foram relatados danos e as circunstâncias da explosão permanecem incertas.
A embaixada dos Estados Unidos descreveu o caso com um "ataque" ao Complexo de Serviços Diplomáticos de Bagdá e que está "avaliando os danos" e a causa da explosão.
A visita de Pezeshkian é importante para ambos os países. Para o Irã, um bom relacionamento com o Iraque é crucial por motivos econômicos, políticos e religiosos.
Bagdá, enquanto isso, tenta balancear a relação com Teerã - que apoia poderosas milícias xiitas no país, bem como com os Estados Unidos, o qual mantêm uma força de 2.500 soldados em solo iraquiano. Líderes políticos iraquianos continuam a debater a questão de apoiar ou não a permanência das tropas americanas no país.
O primeiro-ministro do Iraque, junto ao presidente do Irã, falou a repórteres que os países assinaram hoje 14 memorandos para alavancar suas relações. O primeiro-ministro também prometeu que o espaço aéreo do Iraque não será usado para ataques contra a República Islâmica - uma aparente referência a Israel.
(Com Agência Estado)
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