O resultado é surpreendente porque, desde o início da campanha Iowa nunca esteve entre os Estados considerados em disputa pelos dois candidatos, e uma vitória de Trump era dada como certa.
O republicano venceu em Iowa em 2020 e 2016. O último democrata a levar o Estado foi Barack Obama, em 2008 e 2012.
Mulheres
Iowa dá direito a apenas seis votos no colégio eleitoral, o que não faz muita diferença diante dos 19 da Pensilvânia, ou dos 16 de Carolina do Norte e Geórgia. O desafio para os republicanos está nas entrelinhas da sondagem: o crescimento de Kamala é impulsionado pelas mulheres sem filiação partidária, entre as quais a democrata tem uma vantagem de 28 pontos. Entre as eleitoras acima de 65 anos, Kamala também está à frente: 63% a 38% - entre os eleitores da mesma faixa etária, Trump lidera por 47% a 45%.
Para Trump, o preocupante é que esses eleitores de Iowa têm o mesmo comportamento de alguns Estados dos Grandes Lagos, como Wisconsin e Michigan. Na prática, se a pesquisa estiver certa, Kamala chegaria ao dia da eleição em uma posição melhor nesses Estados.
A pesquisa do instituto Selzer é quase um oráculo da política americana. Ela previu o crescimento de Obama no Estado, em 2008, e a vitória de Trump, em 2016. Ela acertou na mosca as eleições presidenciais de 2008, 2012, 2016 e 2020, as disputas para o Senado de 2022, 2020 e 2014 - ela só errou uma eleição para governador, em 2018, por 4 pontos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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