A decisão inclui liberação de US$95 milhões que precisam de uma certificação do Secretário de Estado Antony Blinken de que o Egito teve progresso em seu histórico de prisioneiros políticos e outras questões de direitos, uma medida que provavelmente atrairá críticas dos defensores dos direitos humanos.
A decisão vem no momento em que o Egito possui um papel central com Washington em relação a Gaza, ajudando a mediar conversas entre Israel e o Hamas para um possível acordo de cessar-fogo que libertaria reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.
O acordo de cessar-fogo tem sido um dos principais objetivos da política externa do governo americano este ano.
"Essa decisão é importante para o avanço da paz regional e das contribuições específicas e contínuas do Egito para as prioridades de segurança nacional dos EUA, especialmente para finalizar um acordo de cessar-fogo para Gaza, trazer os reféns de volta para casa, aumentar a assistência humanitária para os palestinos necessitados e ajudar a pôr um fim duradouro ao conflito entre Israel e Hamas", disse um porta-voz do Departamento de Estado.
A deliberação marca uma mudança de postura do governo Biden em relação ao Egito, pois os EUA retiveram US$ 85 milhões de sua ajuda no ano passado devido a preocupações com os direitos humanos.
Ao todo, os EUA vão liberar US$ 1,3 bilhão em ajuda militar para o Egito em 2024, de acordo com um porta-voz do Departamento de Estado. Do total, US$ 980 milhões já foram notificados ao Congresso. O restante dependerá de condições de direitos humanos, exigindo uma decisão da Administração.
(Com Agência Estado)
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