Preso por atear fogo em uma propriedade rural de Sinop (500 km de Cuiabá), o engenheiro agrônomo Douglas Jobim Vieira, foi liberado em audiência de custódia, realizada na terça-feira (10). A juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano fixou fiança em R$ 15 mil. No entanto, Douglas não pagou o valor arbitrado, uma vez que a Defensoria Pública recorreu da decisão, requerendo dispensa citando hipossuficiência do acusado. Com isso, o suspeito quitou apenas R$ 800.
De acordo com a Polícia Civil, Douglas foi preso na segunda-feira (9), depois de ser flagrado ateando fogo, propositalmente, em uma área rural do município. A ilicitude foi comprovada por câmeras de monitoramento, que gravaram o crime. Nas imagens, o engenheiro agrônomo foi gravado a bordo de um veículo Chevrolet Ônix, ateando fogo no local.
Questionado pela polícia, ele negou a ação criminosa. Contudo, a equipe de investigação ouviu testemunhas e comprovou a autoria do crime.
Apesar de Douglas ser réu primário e ter residência fixa, a magistrada considerou sua profissão, dedicada à agricultura, como um agravante do crime.
Além disso, na decisão, citou o momento crítico que o país atravessa com o período seco e maior incidência de queimadas, especialmente em Mato Grosso.
Com essa fundamentação, a juíza concedeu a liberdade provisória de Douglas, mas fixou a fiança em R$ 15 mil, que ele não pagou por ser considerado hipossuficiente.
Além disso, a magistrada imputou condições para que o agrônomo permaneça solto. Entre elas: ele não poderá se envolver em outros crimes, deverá comparecer em todos os atos do processo, comunicar ao juízo qualquer alteração de telefone ou endereço, bem como comprovar endereço e trabalho.
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